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Culpa depois do divórcio: como lidar e seguir em frente com seus filhos

  • Foto do escritor: Erika Farias
    Erika Farias
  • 18 de ago.
  • 2 min de leitura
Culpa depois do divórcio, Erika Farias, Orientação Parental, Psicoterapia

Querida mãe,

Sei que, depois da separação, a culpa costuma bater forte no coração. Talvez você se pergunte, em silêncio, coisas como:

“Será que traumatizei meu filho?”
“Será que ele vai me culpar no futuro?”
 “E se eu tivesse tentado mais, será que seria diferente?”

Eu quero te dizer, de todo o coração: você não está sozinha.


Muitas mães passam por esse turbilhão de sentimentos, e a culpa depois do divórcio costuma ser uma das emoções mais pesadas. Mas quero que você saiba algo importante: a separação em si não define a qualidade da sua maternidade nem determina o futuro dos seus filhos.


O que realmente importa para os filhos


As crianças não são afetadas apenas pelo fato de os pais não estarem mais juntos. O que pesa mais é como esse processo é conduzido. Se elas percebem que continuam sendo amadas, cuidadas e protegidas, a base emocional permanece firme.

O amor e a presença que você oferece no dia a dia são muito mais fortes do que a ideia de uma “família perfeita”.


Transformando a culpa em consciência


Lembre-se: culpa não é responsabilidade

A culpa prende você ao passado. A responsabilidade te impulsiona para o presente. Seu filho precisa mais da mãe que você é hoje do que da que fica se cobrando pelo que não deu certo ontem.

Fale com clareza e afeto

Crianças não precisam de explicações complicadas. Precisam ouvir algo simples, como:

“Essa foi uma decisão entre adultos. Você não tem culpa nenhuma nisso. E o nosso amor por você nunca vai mudar.”

Seja gentil consigo mesma

Você não é perfeita — e não precisa ser. O que seus filhos precisam é de uma mãe que se permite ser humana, que erra, acerta, aprende e segue.


Culpa depois do divórcio, Erika Farias, Orientação Parental, Psicoterapia

Como lidar com a culpa depois do divórcio


É natural sentir dúvidas, questionamentos e até arrependimento. Mas acolher esse sentimento não significa se deixar afundar nele. É sobre reconhecer a dor, sem permitir que ela defina quem você é como mãe.


👉 Busque apoio emocional — conversar com amigas, familiares ou com um profissional pode trazer alívio.

👉 Relembre-se: o divórcio não apaga tudo o que você já construiu como mãe.

👉 Olhe para o futuro: cada gesto de cuidado de hoje constrói a segurança emocional do seu filho amanhã.


E isso é o que mais importa.


Com carinho,

Erika Farias


👉 Se esse texto falou com você, compartilhe com outra mãe que também precisa ouvir essas palavras. Juntas, podemos tornar essa jornada mais leve.



 
 
 

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